Fala galera!!!!

Hoje venho trazer pra vocês um financiamento coletivo que vale MUITO a pena. É o RPG Caracterização, que vai trazer uma série de artigos escritos por alguns dos mestres e jogadores mais experientes dentro do RPG nacional . Tudo isso pra ajudar você a fazer um personagem melhor.

Tá, e porque esse projeto é tão especial? Pelo simples fato de que não temos muitas publicações (especialmente em nosso idioma) voltadas para a caracterização do personagem. Temos vários suplementos sobre cenários, regras e ideias/dicas para mestres, mas diretamente voltada a caracterização do seu personagem nada expressivo foi feito.
 De acordo com a página do projeto no Catarse, "cada artigo trata de um aspecto distinto sobre caracterização de personagens, com dicas calibradas especialmente para a mesa de jogo, visando aumentar a sua diversão e a dos seus amigos."

E se você está achando que é só mais um suplemento rpgístico, é aí que se engana, jovem padawan. Os artigos são bem completos e elaborados, abordando diversos aspectos da caracterização de um personagem, como distúrbios psiquiátricos, coerência interna e intercessão fantasia/racismo. E por ser abrangente, você pode usar este "guia" na confecção do seu personagem em qualquer sistema.

E as recompensas?
Como todo projeto de financiamento coletivo, tem sim suas recompensas. A partir de  R$10,00 de contribuição, você já ganha uma cópia digital da antologia, uma cópia digital do  Matadores de Dragões, um jogo narrativo escrito pelo autor turco Doğa Corin Eskier. Publicado pela primeira vez em português, Matadores de Dragões põe cada jogador no papel de um matador de dragões, durante a batalha com o monstro. E isso é só o 1º nível de recompensa, tem fast paly do Pulse, cópias digitais de suplementos, sistemas e cenários, camiseta, grid modular para incrementar suas narrativas, dice tray personalizado pela galera do RPG on Wood... Ou seja, super acessível e com certeza extremamente vantajoso.



Eu já garanti o nosso, nunca que eu ficaria de fora dessa. Tudo que é em prol do RPG em nosso idioma deve ser considerado, e vejo que cada vez mais os financiamentos coletivos têm propiciado uma expansão cada vez maior do RPG em nosso país.

Quem tomou a iniciativa e jogou os dados para dar início a esse projeto foi a galera do RPG Notícias junto com o pessoal da editora Pensamento Coletivo, e convidaram uma galera de peso pra participar dele. O livro inclui 10 artigos, cada um abordando um aspecto diferente do espectro da caracterização.


Seu personagem merece mais!



FINALMENTE! Após muito tempo de falta de vergonha na cara do editor, eis aqui a parte final de Poseidon. Como acabará a viagem a bordo deste gigante à vapor e como será o destino de Evangeline Nightingale (Valeska Waski), Allan Quartemain (Tierry Waski) e Thomas 'Steelkey' (Ernane Ribeiro)?

Não ouviu os episódios anteriores (ou já esqueceu, porque #táqueopariuquantotempo), ouça nos links abaixo:

FúriaCast #003: Poseidon Parte 1
FúriaCast #004: Poseidon Parte 2

E se tiver paciência, veja como este grupo se reuniu em:
FúriaCast #002: A Nova Frequência

Então, fique agora com o episódio final de Poseidon!








E aí Players, tudo certo? A algum tempo venho procurando inspiração para uma campanha futurista, Cyberpunk, espacial, me levando a ler, ouvir e ver muitas coisas. Foi ai que eu me lembrei de um vídeo que assisti a algum tempo, sobre uma cara que estava tendo um Bad Day e destruía tudo a sua frente. Quando fui procurar pelo vídeo, encontrei algo muito melhor, um projeto de um filme no mesmo ritmo, do mesmo diretor, Ilya Naishuller.
O filme se chama Hardcore e é baseado em tudo que o diretor gosta, trazendo muito do mundo dos games FPS e Ação, mas vendo o trailer, eu não consigo parar de pensar no RPG. Da uma olhada.

 
Cara... é muita adrenalina, eu quase ouço os dados rolando a cada tomada de decisão. 

O filme contou com um financiamento coletivo pelo site IndieGOGO, mas ainda vai demorar um pouco para ser lançado,  com estimativa para 2016.

O que achou? Se anima a criar ou jogar uma aventura nesse estilo? Conta pra gente! 
Valeu.
Olá aventureiros de plantão. Hoje trago para vocês uma proposta literária fantástica!!!!





Littlest Lovecraft é uma série de livros ilustrados baseados nas histórias de horror fantástico de Howard Phillips Lovecraft, escritor do início do século XX.
Quem acompanha nosso blog já foi apresentado ao universo lovecraftiano, mas pra quem não conhece, Lovecraft é uma das maiores influências dos escritores de horror moderno como Neil Gaiman, Stephen King e Alan Moore. Os livros de Lovecraft se resumem à ideia de que a vida é incompreensível ao ser humano, e de que o universo é infinitamente hostil aos interesses do homem. Isto posto, as suas obras expressam uma profunda indiferença às crenças e atividades humanas. 
Infelizmente não obteve sucesso e reconhecimento em vida, contando apenas com um pequeno número de leitores. Porém após sua morte, sua obra permanece eternizada nos mais diversos gêneros: Vídeo games, quadrinhos, jogos de RPG (inclusive temos um sistema que foi traduzido para o português através de financiamento coletivo), filmes e agora em ilustrações infantis e livros de colorir assustadoramente.


Como temer essa coisa fofa? :3
O projeto foi desenvolvido pelas norte-americanas Tro Rex – escritora – e Eyona Bella – ilustradora – e foi financiado no Kickstarter em Março desse ano, com absoluto sucesso.
Os livros estão em inglês, têm ilustrações fantásticas e toda a estrutura foi feita pensando em leitores a partir dos 9 anos de idade.
Nas palavras das criadoras, "Temos um grande amor e respeito para as muitas e variadas obras de HP Lovecraft. É esse amor que nos leva a recriar estes contos para uma geração mais jovem de Lovecraftianos desfrutarem". Afinal, nunca é cedo demais para se começar a gostar de coisa boa! ^^ 
Os primeiros dois livros, Littlest Lovecraft: The Call of Cthulhu e Littlest Lovecraft: The Dunwich Horror, já estão disponíveis no site oficial do projeto, o terceiro livro, Littlest Lovecraft: The Shadow Over Innsmouth, foi financiado com sucesso no Kickstarter (as meninas precisavam de 10.000 obamas, e conseguiram 40.000! Hail Cthulhu!).

Capa do 3º Livro, que já está em produção.


Na seção de extras o site disponibiliza os arquivos em pdf para colorir : Coloring for Cultists e Doodling for Dunwich, com um bônus bizarro e fofo All about cows: A Bovine Tribute, todos inspirados em algum aspecto da obra de Lovecraft, além de atividades, como labririntos e ligue os pontos.

Adicionar legenda


Os livros estão a venda pelo site e você pode conferir as novidades na página oficial do Facebook.
Fiquem com algumas imagens do projeto:



O Horror em argila....
 


Isso explica tudo!

 Ia! Ia! Cthulhu fhtagn!

Vi no Garotas Geeks

















Certa vez me deparei com um post no página do History Channel, de que no ano de 1835, um jornal popular de um centavo de dólar – O New York Sun – anunciava a descoberta de vida na lua.

As seis matérias afirmavam que um tal de Dr. Andrew Grant, suposto amigo de Sir John Herschel – astrônomo renomado que em 1834 foi para a Cidade do Cabo, na África do Sul, construir um observatório com um  telescópio gigante. Grant afirmava que Herschel havia encontrado sinais de vida na Lua, com direito a humanoides  parecidos com morcegos,  castores peludos e bípedes e animais fantásticos como unicórnios! Isso sem contar na descrição de paraíso do Éden em meio às crateras.


A matéria ficou conhecida como “O Grande engodo da Lua’’, e é usualmente atribuída ao repórter Richard Adams Locke, com o objetivo de satirizar especulações sobre a vida fora da terra como as do Reverendo Thomas Dick, que em seus best-sellers afirmou que a Lua possuía 4,2 bilhões de habitantes.

Zoeiras à parte, a história pode ser base para uma boa aventura de Call of Cthulhu. A Lua é um ótimo cenário se bem executado. Para quem já conhece o sistema, já deve ter ouvido falar da aventura Bad Moon Rising publicada em 1989 no livro The Great Old Ones. No blog Mundo Tentacular, esta aventura encabeça uma lista das 05 melhores aventuras de Call of Cthulhu. Veja a lista AQUI!

Usando o conhecimento sobre os Mythos, homens-morcegos podem se tornar algumas crias associadas aos Antigos. E os Byakhees são a minha escolha.

BYAKHEE


Eis que espalmava ritmicamente a horda de seres alados, híbridos, dóceis e treinados… nem totalmente corvos, nem toupeiras, nem abutres, nem formigas, nem seres humanos decompostos, mas algo que não posso e não devo relembrar. – “The Festival”, H. P. Lovecraft

O Festival é um dos meus contos favoritos do titio Howie, e serviu de base para o meu conto Horror em Ventura.

A sexta edição de Call of Cthulhu descreve os Byakhees como uma “raça interestelar que frequentemente serve a Hastur, o Inominável. (...) Os byakhee podem voar pelo espaço e carregar um cavaleiro cada, contudo, tal cavaleiro precisa proteger-se do frio do vácuo por meio de feitiços e poções apropriadas. Eles não possuem bases na terra, mas podem ser convocados a realizar tarefas ou servir como montaria. (...) É característico do byakhees permanecerem grudados e sugando sangue da sua vítima até a morte.

Eu usei Byakhees na aventura Steampunk “A Nova Frequência”. A sessão está gravada e totalmente editada com efeitos sonoros no FúriaCast, para quem tiver a paciência de ouvir às 06 horas que jogamos.




Enfim, notícias como esta do Grande Engodo da Lua são ótimo background para suas aventuras. Ainda mais pelo fato de que com a internet, você tem a chance de usar documentos oficiais e vinculados da época em que sua história é narrada. Veja alguns exemplos do que foi veiculado:









O Mundo não se salvará sozinho, ele precisa de heróis.

Fala galera. Quem acompanha o Catarse já está ligado como o financiamento coletivo está ajudando o cenário de RPG no Brasil. Recentemente tivemos o Call of Cthulhu 6ª edição (que ficou sensacilindamente foda) e o Fate - que eu ainda espero recebe na minha casa. Hoje é a vez do 13ª.

Segue abaixo o vídeo de apresentação do jogo onde você pode conferir algumas recompensas.








Fala galera do Fúria Imortal. Após um longo tempo sem podcast, voltamos! lol


Com o sucesso que já está sendo MAD MAX: FURY ROAD, nada melhor do que curtir uma aventura pós-apocalíptica baseada no universo de Geoge Miller.

Acompanhe Savoya, Kisser Jane (Valeska) e Mike (Willa Costa) por um deserto repleto de gangues, sangue e quase nenhum recurso. 

Tempo: 1h20min






Se você já mestrou ou se empenhou em construir um personagem foda para sua mesa, com certeza já deve ter buscado referencias de ilustradores para ajudar seu grupo a se ambientar nos seus cenários ou imaginar como é aquele Npc. Eu mesmo tenho uma pasta inteira com obras de ilustradores que me ajudam a ambientar o livro de fantasia que estou escrevendo.

Frank Frazetta - Graziano Origa (1997)
Porém, não nos aprofundamos em pesquisar sobre a mente criativa que conseguiu dar sentido as nossos mundos e personagem. 

Pensando nisso, decidi apresentar alguns dos artistas que conseguem nos dar a imersão necessária para uma maior diversão.

Se você gosta do gênero Space Opera, Fantasia, e afunilando mais, o gênero Sword & Sorcery (Espada & Magia); ama as histórias do cimério do tio Howard e do nosso homem macaco Tarzan, então já viu alguma obra de Frank Frazetta.

Considerado o pai da ilustração fantástica moderna, suas obras tem um traço realista, sombrias, repletas de ação, contraste, e sensualidade. Você encara uma obra dele e consegue imaginar aquela aventura!

Frazetta nasceu em 09 de fevereiro de 1928, no Brooklyn, Nova Iorque. Ficcionado em criar histórias em quadrinhos, cursou a Brooklyn Academy of Fine Arts e aos 16 anos já trabalha profissionalmente.

Além de quadrinhos, Frazetta também criou capas para álbuns de bandas como Wolfmother, Molly Hatcher e Yngwie Malmsteen; e posteres de filmes, como: hotel Paradiso (1966), The Fearless Vampire Killers (1967), Mad Monster Party (1969) e Fire and Ice (1983).

Ele é citado por Yusuke Nakano (Série The Legend of Zelda) como uma de suas influências e Roger Doce, criador do nosso cuecudo He-Man. também.


E para os fãs de Tolkien, há alguns desenhos do Frank sobre a terra média:






Em 2009, Frazetta vendeu seu original "Conan, the Destroyer" pela bagatela de US$ 1,5 milhão de obamas para um colecionador.

Morreu aos 82 anos em 10 de maio de 2010, vítima de um AVC.

Bem, se você - assim como eu - está numa vibe espada e magia, vale muito a pena conhecer mais do trabalho de Frank Frazetta. 

Abaixo há algumas de suas obras. Confira sua galeria completa em The UNOFFICIAL Frank Frazetta Fantasy Art Gallery.

Até a próxima ;)

Conan, the Destroyer


















Quantas vezes protagonizei e assisti a inconvenientes numa mesa de jogo? Quase todas as ocasiões surgiram por frivolidades e/ou ignorância. Resultado: tempo perdido, clima tenso e aborrecimento. Engraçado que a reunião tinha o objetivo oposto: diversão e descontração (e XP). 

Quando percebi o quanto eu estaca sendo CHATO querendo debater todas as regras, forçando os outros a pensarem como eu julgava ser o certo (olha o tamanho da prepotência) e sendo inconveniente fiquei realmente decepcionado. Eu tinha deturpado o jogo. Hoje quando sento-me a mesa primo pela diversão. Sei que tem jogadores que conhecem e seguem as regras – isso é bem bacana – e é bom ter um cara que tem o sistema na cabeça mas o jogo é de FANTASIA por mais realista que insistamos que ele se torne.

Jogadores esperando uma discussão sem sentido acabar! 

Certamente, pra mim, hoje pouco importa se não faz tanto sentido ou se está fora da regra; quando se baseia o jogo pela imaginação a gente se diverte mais. Já não basta o cotidiano, a sociedade, os compromissos que temos em nossas vidas?

Sinceramente muito mais importa o enredo do que o sistema, bem melhor é a improvisação do que o roteiro. Eu quero é dar risada e se possível, divertir os outros. Quero descontrair e ter uma bom “causo” pra contar pra outros rpgistas!


Deus salve a Regra de Ouro que supera o sistema em favor da diversão!

Aos caras com quem joguei e enchi o saco: Por favor me desculpem, reconheço que fui um idiota, prometo nunca mais ficar enjoando. Aos caras que encheram: Estão desculpados, mas reconheçam que foram idiotas e parem com isso.





Bola pra frente e dados rolando!