Fala galera! Bem, como prometido, comecei a escrever o conto em volta de uma aventura de Call of Cthulhu que eu criei chamada A ORDEM DE CARONTE! O conto será a narrativa do que aconteceu no nosso jogo, porém como não chegamos a conclui-la, chegará um momento em que irei dar o desfecho sem ter tido a influencia dos jogadores.

A história se passa três anos após do fim da Guerra Civil Americana na antiga capital dos Estados Confederados: Montgomery, Alabama. Alguns negros começam a desaparecer nos arredores da cidade. A suspeita cai principalmente em cima de um latifundiário importante da região. Além disso, algum tipo de seita vem se encontrando secretamente nos arredores da cidade. Qual mistério essa história reserva?


Contarei ela em pequenas passagens ao longo das semanas. Ao final dela, disponibilizarei a aventura juntamente com o conto em PDF para vocês com todos os Hangouts do cenário. Hoje começaremos nossa história em torno da personagem Judith, que foi interpretada pela jogadora Valeska Waski.


Espero que vocês gostem e ajudem a divulgar o conto entre os amigos. Aproveitem!


- Willian Costa




JUDITH


            O desespero tomava conta dela.


            No quarto do garoto  a janela de madeira arrombada rangia ao balançar do vento frio da madrugada. Seu colchão de capim estava vazio.


            Absalon não parecia estar preocupado em acalentar sua jovem esposa. Sem perder tempo ele havia saído pelo velho cortiço onde morava em busca de homens de sua confiança para irem atrás de seu garoto.


            O crepitar das tochas de seis homens já se reuniam no pátio do cortiço. Judith percebendo a luminosidade e o plano do marido, apressou-se em ir ao seu encontro, chegando a tempo de vê-lo montando num velho cavalo de carga cedido por um dos vizinhos.


- Eu vou com você! – gritou enquanto corria.


-NÃO! –respondeu Absalon em alto e bom tom – Fique aqui. Jacob é esperto. Ele pode voltar. – nisso ele da meia volta com o cavalo – Vou até a residência do chefe de policia. Preciso que notifique o Sr. Adam sobre o que aconteceu.


- Mas...


- Sem mas! – repreendeu Absalon – Eu vou trazer nosso filho de volta. – nisso os olhos determinados de Absalon encontraram os de Judith - Custe o que custar.


            Com um grito de ordem ele chama sua pequena milícia e sai em disparada rumo ao centro de Montgomery. Judith o observou partir sem muito mais o que fazer. Abraçando a si mesma buscou forças. Outras mulheres, esposas dos homens recrutados as pressas por Absalon, vieram consolar a jovem. Porém nem todas estavam complacentes. Algumas estavam as soleiras de suas portas aos mexericos. Judith bem sabia qual era o assunto. Queria afasta-lo  da mente para não culpar Absalon injustamente por tudo.


            Judith era uma escrava até poucos anos atrás, assim como Absalon. A guerra civil acabara a cerca de três anos, mas nem por isso o preconceito - mesmo em meio aos seus - tinha acabado. Absalon tinha o dom para organização. Era um homem alto e robusto. Liderou e protegeu vários irmãos seus durante a contenda. Com o fim do conflito, o Norte estava tentando manter o poder sobre o Sul. Várias pessoas foram enviadas para tomar lugares públicos importantes no antigo território dos Confederados. Alguns negros foram nomeados para cargos considerados, até pouco tempo, como elevados para a posição deles. Absalon era um destes. Trabalhava ao lado do promotor Adam D. Johnson, e vinha aprendendo o oficio do direito com ele. Foi exatamente essa veia para a justiça que lhe rendeu inimigos. O maior deles era Solomon Mallory, um grande produtor de algodão que se viu a beira da falência com a libertação escrava. Porém resolveu isso de uma maneira bem anacrônica. Ele passou a ceder terras para as famílias negras libertas em troca de trabalho e proteção.


           Rumores de maus tratos ainda chegavam aos ouvidos da cidade, mas ninguém teve a coragem de ir contra a mão de ferro de Solomon. Absalon havia tomado as dores desses ‘trabalhadores’ e vinha tentando criar processos contra o homem. Conseguiu com que uma investigação criminal fosse realizada na propriedade de Solomon. Mas o poder dele era pouco perante aquele velho chacal. Recentemente, ouve-se ruídos entre os bares e praças da cidade de que “andou sumindo gente’’ nas comunidades pertencentes ao latifundiário. Uns dizem que foi retaliação do próprio Solomon por estes terem apoiado Absalon nos processos. Mas nenhuma queixa era feita e ao que parece, essa mazela havia batido a porta de sua família aquela noite.


            Além disso, na mata circundante era relatado a realização de algum culto estranho, onde pessoas de mantos e capuzes branco queimavam oferendas diante uma cruz. Nada além de rumores. Mas ainda era uma possibilidade.


            Judith afastou esses pensamentos. Junto às outras mulheres ela ficou de vigília durante o resto da escuridão, pedindo a qualquer deus que a pudesse ouvir, que trouxessem seu filho e seu marido de volta ao lar.



Semana que vem tem mais. Obrigado!

FF
[caption id="attachment_497" align="aligncenter" width="300"]Dark_Intruder[1] "Ele matou com o poder de demônios um milhão de anos atrás!"[/caption]Há algumas semanas me deparei com o blog LOVECRAFT ZINE onde vejo várias noticias, resenhas e informações interessantes sobre o universo de H.P. Lovecraft.

Vi um post interessante sobre o piloto de uma serie de TV de 1965 chamado Dark Intruder (post do Lovecraft Zine Aqui!) estrelado por Leslie Nielsen, Judi Meredith e Mark Richman!

O ano é 1890 e uma série de assassinatos com vitimas do sexo feminino estão ocorrendo em São Francisco, semelhantes aos assassinatos de Jack, o Estripador. Mas há uma sádica diferença: Ao lado dos corpos é deixada uma estatueta esculpida em marfim representando a cabeça de um réptil repulsivo.

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Kingsford (Leslie Nielsen) um especialista no sobrenatural juntamente com seu assistente anão Nikola (Charles Boldender), são chamado pela polícia para descobrir quem está por trás destes assassinatos, e esbarram em uma trama em torno de um demônio Sumério milenar.

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Com referencias ao Mythos de Cthulhu de Lovecraft(principalmente citações à Azathoth e Dagon) a ideia de Dark Intruder é o de assassinatos em série mascarando um ritual de magia negra. Tem forte inspiração nos relatos de Jack, o Estripador. Isso se deve por causa de seu roteirista, Barré Lyndon, que em 1944 havia escrito um filme chamado The Lodger, estrelado por Laird Cregar como Jack, o Estripador.

A trilha sonora nos dá aquela sensação Vintage! de horror. Foi composta por ninguém menos que Lalo Schifrin (o mesmo compositor do tema de Missão Impossível).

Ao assistir, fiquei imaginando como seria uma aventura de Call of Cthulhu para a trama - o que não é nenhum pouco difícil. Todos os elementos estão lá. Basta adaptar, rolar os dados e se divertir.

Ficha Técnica:

Direção: Harvey Hart
Produzido por: Jack Laird
Escrito por: Barre Lyndon
Estrelando: Leslie Nielsen, Gilbert Green, Charles Bolender, Mark Richman,Judi Meredith
Música: Lalo Schifrin
Fotografia: John F. Warren
Edição por: Edward W. Williams
Tempo de duração: 59 min.
País: EUA

Trailer:







FF
Fala galera. Neste final de semana aconteceu a estréia mais aguardada do ano pela galera fã de Tolkien e vim aqui dar minha opinião sobre o filme.

ATENÇÃO: SPOILER'S

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Antes de tudo,  darei meu depoimento sincero sobre o que é um vesgo estrábico indo ver uma sessão de filme em 3D.

Primeiramente, o que é Estrabismo?

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O estrabismo atinge cerca de 5% da população mundial. Ele ''corresponde à perda do paralelismo entre os olhos. Existem três formas de estrabismo, o mais comum é o convergente (desvio de um dos olhos para dentro - o meu!), mas podem ser também divergentes (desvio para fora) ou verticais (um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro).'' (Wikipedia)

Mas qual o problema do filme 3D?

Nenhum... para quem não é estrábico. Estrábico não enxergam em 3D \o/ Luke_whining[1]

E porque? Simples. Para criar o efeito, o cérebro usa os dois olhos para filtrar cada uma das cores do 3D (azul e vermelho). O problema para o estrábico, é que cada olho é la vida loca e olha em direções opostas. Assim, o cérebro para evitar de criar uma imagem dupla, seleciona a visão de um olho dominante e ignora a do outro. No meu caso, meu olho esquerdo é voltado para dentro - ele queria ser direito tambem. então é meu olho direito que detêm o cargo de dominante. O cérebro se acostuma em enxergar desta forma, tanto que quando eu forço para enxergar com o esquerdo, ele fica reto e o direito fica torto =S. Como só filtramos mais a visão de um olho, não conseguimos fundir as duas imagens sobrepostas do 3D em uma.

E porque raios você foi na sessão em 3D?

Porque aqui em Rondonópolis, MT - onde atualmente moro - só existe um cinema com 03 salas para 208 mil pessoas. E só iria passar o Hobbit em 3D - quase nem isso, pois o filme chegou duas horas antes da estréia --'. Porém, mesmo sem filtrar o efeito eu consigui ver o filme em 2D (normal) - ou quase isso.

Para minha surpresa, me deparei com uma capacidade unica dos estrábico (ou somente minha): A Visão Raio-X de Efeitos Especiais.
Que fique claro: Essa foi a minha visão literal do filme. Estou tentando descrever o que vi. Meus amigos elogiaram os efeitos especiais, que só poderei ver direito em 2D. 

Eu praticamente ignorei todo a arte final de renderização do Peter Jackson! As cenas da cachoeira, da forja, do cavalo do Legolas, as luzes do Gandalf e o dragão apareciam pra mim como se não tivessem sido terminadas! Claro que há quem vá dizer que os efeitos estavam assim, ou que é viagem minha... Não interessa. O campo da subjetividade é enorme! Li algumas criticas e a maioria parabeniza a WETA pelo belo trabalho - que não pude enxergar.

[caption id="attachment_519" align="aligncenter" width="286"]Cavalo do Legolas na minha visão estrabisférica! Cavalo do Legolas na minha visão estrabisférica![/caption]

Mas tirando isso, visitei novamente a Terra-Média e todas as suas paisagens: A Floresta Negra, Dol-Guldur, o Reino dos Elfos, a Montanha Solitária... O clima de urgência também reaparece, como na Trilogia ''O Senhor dos Anéis'', vide o desespero dos anões para entrar em Erebor. Sem contar em toda as cenas marcantes como Bombur correndo do perigo em velocidade Mach 5 e ativando seu barril para o modo de ataque, Legolas dando uma de Van Damme quase espacateando nos anões e fazendo todos os seus movimentos ninjas juntamente com Tauriel; Bard socialista em luta contra o governo opressor de sua cidade e voltando bem antes, não posso me esquecer da cena entre Glóin e Legolas onde ele apresenta sua família... enfim, teve todos os elementos para ser um filme memorável.

Ainda mais por causa da verdadeira estrela: Smaug! A cena em que Bilbo percebe o quanto ficou ainda mais pequeno perante o dragão é linda. Falando em grandeza, algo que foi discutido entre nosso grupo foi o fato de que nem nos trailers e nos posteres tínhamos a mínima ideia do tamanho do tesouro de Erebor e de seus salões.

O destaque, como muitos já notaram, foi para Benedict Cumberbatch (Sherlock) que emprestou sua voz e expressão facial ao nosso dragão. Afinal, ninguém resiste ao sotaque inglês de um dragão te convidando para um chá.

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Há ainda muita discussão aberta sobre o filme. Não vou dizer que é a de que o Peter Jackson ta enchendo linguiça ou que falta coisas do livro, porque isso é besteira. É uma adaptação, peguem seus Aurélios e leiam a definição. Digo mais em relação ao triangulo amoroso criado entre Tauriel, Legolas e Kili. Foi uma surpresa pra mim, mas depois parei pra refletir e percebi a importância de um anão sem barba no filme, e não muda em nada meu gosto pela obra e trabalho feito em relação à ela por Peter Jackson. Sempre haverá os livros para me saciar os detalhes.

FF

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No ultimo fim de semana, o Tierry e a Valeska vieram me visitar (Willian Costa) e compraram vários jogos de tabuleiro. Um deles é o Famoso Colonizadores de Catan.


Colonizadores de Catan é um Jogo de Tabuleiro criado por Klaus Teuber. Segundo  o terror dos professores acadêmicos: Wikipedia;




“Foi o primeiro Jogo de Tabuleiro de Estilo Alemão a alcançar popularidade fora da Europa. Foi traduzido para o inglês, francês, italiano, japonês, português, húngaro, entre outros, do original alemão. Aparentemente Teuber desenhou o jogo a pensar já na sua expansão Seafarers expansion, que combinada com o jogo básico forma Novas Costas.”


O jogo tornou-se popular em parte devido à sua mecânica extremamente simples, no entanto o jogo é extremamente dinâmico, com inúmeras possibilidades. A nível puramente recreativo o jogo tem algumas características que o tornam adequado a ser jogado em família. Por exemplo, ninguém é eliminado, e jogadores que ficam para trás no progresso do jogo dispõem sempre de objetivos quantificáveis e dentro de alcance, como construir uma cidade numa certa localização. Em termos de competitividade, o jogo mostra até onde pode chegar a mente humana em termos de análise e estratégia adaptativas. (...)

Foi editado pela primeira vez em português pela empresa Logojogos em 1998 e a partir de 2000 pela Devir.

Em 23 fevereiro de 2011 a Grow Jogos, informou em sua conta do Twitter que concluiu negociação para lançar o jogo no Brasil.

Presume-se que os o jogadores são colonos na ilha desabitada de Catan. Em todos os tabuleiros além dos dois básicos, existem também de uma a três ilhas menores à volta da ilha de Catan, até às quais os colonos podem velejar e estabelecer-se. Cada colono deve explorar os recursos naturais da ilha para construir estradas, aldeias e cidades, além de poder comprar cartas de desenvolvimento que representam progressos em direção à civilização. A produção de recursos é controlada por dois dados, cada vez que os dados são rodados são produzidos recursos para cada colono que possua aldeias ou cidades no vértice de qualquer hexágono que tenha o número obtido através dos dados. O vencedor é o primeiro jogador que declarar, no seu turno que acumulou suficientes pontos de vitória para esse tabuleiro.

A importância da aleatoriedade dos dados como um fator decisivo nos resultados de um jogador varia inversamente com o progresso dessa pessoa em termos de aptidão para o jogo. Ou seja, quanto melhor se joga, menos importantes são os resultados dos dados.”

[caption id="" align="alignnone" width="529"]Nosso tabuleiro montado Nosso tabuleiro montado[/caption]

O  jogo também ganha destaque em um dos episódio de “The BIG BANG Theory’’, onde Sheldon, Raj e Wolowitz o jogam. A comédia fica por conta de Sheldon e sua frase: “Alguém quer dar uma tora na minha ovelha?’’ Você pode ver a cena abaixo.







Em resumo, Colonizadores de Catan é um ótimo entretenimento para pequenos grupos de amigos. As regras podem parecer complicadas no começo mas a dinâmica é bem simples.  Há um site em inglês com a versão do jogo online: http://www.playcatan.com/ e caso você queira compra-lo, aqui vai o link do produto no site da GROW: http://www.grow.com.br/produto/colonizadores-de-catan

FF
Bom dia galera.

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