E aí galera. Estou trazendo mais um capítulo do conto (nem sei se ainda pode se chamar assim pelo jeito que ele vem se formando) A Ordem de Caronte! Hoje vocês vão conhecer o Inspetor Davidum talento desperdiçado na cidade de Montgomery que foi interpretado pelo nosso parceiro Ernane Ribeiro.

Qualquer dúvida, dica e correção estou a disposição. Boa leitura! ;)

Willian Costa

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David olhava para os seus sapatos novos cobertos de esterco. Não acreditava que era a segunda vez na semana que não prestava atenção por onde pisava. Se adaptar aquela cidade estava esgotando sua autoestima.

Havia sido chamado cedo para substituir o chefe de policia sobre o desaparecimento de um menino. Ao que parece, a mãe do desaparecido estava fazendo uma cena na delegacia. Chegando ao local, limpou o sapato em um dos degraus da velha delegacia e pediu para que um garoto que passava por ali lhe trouxesse um balde com água.


Após estar limpo e mais apresentável, o inspetor entra e encontra uma jovem negra vestida com roupas simples e os olhos fundos do que ele julgou serem lágrimas. Seu rosto era um misto de cansaço, raiva e tristeza.


- Senhora Judith? – chamou.


- Onde está o chefe de policia? – rugiu a moça se levantando do banco onde esperava impaciente – Ele tem que mandar homens para buscar meu esposo e meu filho!


- Calma senhora. – falou, mas notou que era perca de tempo pedir isso a mulher – A senhorita Daves me disse ao telefone que você suspeita que...


- Solomon! – gritou ela – Será que vocês são cegos para não ver isso?


Aquilo deixou David tenso. Morava há pouco tempo em Montgomery, mas já conhecia bem os nomes importantes da região. O de Solomon era um deles. Talvez o mais importante, mas David ainda não tinha se aprofundado na forma que a sociedade da antiga capital sulista se organizava. A recepcionista arregalou os olhos e se encolheu em sua cadeira ao ouvir novamente a suspeita da moça.


- Tem noção da acusação que está fazendo senhora? – disse o mais cauteloso possível – Há alguma prova?


- Tenho mais meia dúzia de casos parecidos senhor! – Judith diminuíra o tom de voz, mas a fúria permanecia – Outra meia dúzia de esposas em minha vila que esperam os maridos retornarem e ainda há aquela mulher! – apontou.


David olhou para onde a moça apontava. No canto da sala sentada num banco de madeira,  uma senhora negra com seus mais de cinquenta anos estava choramingando calada com o pensamento longe. Ao notar que a estavam olhando, a senhora encarou o jovem inspetor e David pode sentir toda a angústia que o olhar baixo e úmido da mulher expressava.


- A filha desapareceu ontem à noite também. – começou Judith – Ela mora em uma das terras “cedidas” pelo Solomon. Assim como a dos outros desaparecimentos.


David sabia desses desaparecimentos. Porém, poucas pessoas iam até a delegacia dar queixa. Outras voltavam e retiravam a denuncia. Ele queria investigar, mas a burocracia o impedia e ainda assim estava submetido ao Chefe Hanagam. “Você é um talento desperdiçado nessa cidade”, costumava dizer Hanagam. “ Seria mais bem aproveitado nas cidades nortistas de onde veio”.


O sinete da porta soou quando ela se abriu. Ia entrando um homem grande de cabeça baixa e arrastando a bota cheia de esterco no chão de madeira enquanto praguejava insultos.


- Deram para cagar em escadas agora! – resmungou o homem.


O inspetor já o havia visto algumas vezes. Na verdade, na noite passada havia ganhado um punhado de dólares apostando nele numa queda de braço disputada na Taverna do Tota. Houve uma confusão logo após isso, mas o jovem inspetor já estava no andar de cima gastando sua recente pequena fortuna com Adelaide, uma das “dançarinas” da taverna.


- Vamos até minha sala senhora – disse colocando uma das mãos no braço de Judith.


-Não encosta a mão em mim! – gritou a negra se livrando da mão do inspetor.


Ned então reparou no casal ao meio da recepção. Logo reconheceu a mulher. Os homens que quase o atropelaram haviam deixado para trás um relicário contendo sua foto. Ned também reconheceu o inspetor da noite anterior.


- Ei você! – chamou Ned – A moça.


Judith e David cessaram a pequena rixa e encaram confusos o lenhador.


- O que quer de mim? – disse Judith altiva e séria.


- Acho que deve saber a quem isso pertence. – e tirando o cordão metálico do bolso, o expôs de braço erguido a frente.


Judith sofreu uma nova onda de sensações. Ela instintivamente tocou a cópia do relicário que tinha em volta do seu pescoço e meio segundo depois se descontrolou! Ela avançou sobre o homem o arranhando,  dando tapas, murros e pontapés, gritando palavras como “Assassino!” e “Demônio!”. Ned pouco se defendia dos golpes, pois não entendia o que estava acontecendo.  O inspetor tentou separar a mulher do lenhador, mas teve que pedir reforço. Dois policiais aparecem. Um ajudou David a separa a mulher de perto do homem e  o outro a mando do inspetor saca uma algema a frente de Ned.


- Hei, hei, hei. O que significa isso, chefia?! – grita Ned sem entender.


- Virou suspeito no desaparecimento de um homem. – respondeu David.


- Não! – gritou Ned dando um passo para trás. O oficial demonstrando todo seu medo pelo irlandês, se afasta com um movimento brusco – Vocês entenderam errado! Um homem deixou isso cair logo após quase ter me atropelado a cavalo. E você sabe onde eu estava ontem chefia. Ganhou uma nota comigo.


O inspetor refletiu e aceitou a lógica. Judith estava se debatendo nos braços do oficial, ouvindo tudo o que o brutamontes dizia. O inspetor decidiu deixar o homem de mãos livres e pediu para que ele e Judith fossem encaminhados até sua sala.


Porém, um alvoroço na rua começou a ser ouvido por eles. Pela grande janela frontal, eles notaram homens e mulheres correndo e se afastando de alguma coisa que notoriamente vinha pela rua. O inspetor pede licença à Ned e abre a porta da delegacia para ver o que acontecia.


Por instantes ele viu apenas civis se afastando o mais rápido que podiam do que se aproximava. Ned, a recepcionista e o oficial que estava tentando algemar o lenhador acompanharam o inspetor até o lado de fora.


Descendo pela rua a trote lento, vinha um cavalo velho de carga arrastando algo atrás de si. Uma nuvem de poeira acompanhava o animal. O pangaré passou em frente deles e então puderam ver o motivo da algazarra que ouviam. Puxado pelo cavalo, um corpo mutilado deixava um rastro de sangue e couro atrás de si. A carne e as roupas estavam rasgadas e um dos braços estava preso ao corpo somente por um filete de carne e músculo dilacerado. Cães latiam seguindo o horrível desfile.


Da sala de recepção, Judith viu o animal arrastando o corpo. Um terror dominou o coração da jovem e um nome veio em meio a um grito em sua garganta. Ela reconheceu a montaria de seu esposo.

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Bem, é isso por hoje pessoal. Espero que tenham gostado. Até a próxima!

FF

 E não cometam o mesmo erro!

Pronto, resenha feita.

Sério agora, ontem fomos assistir o filme Hercules, dirigido por .

Não tínhamos nenhuma ideia do que esperar do filme. Pouca divulgação chegou até nossos ouvidos. Eu estava indo ver baseado em pequenos trechos que me pareceu ser um Hércules mais humano em arenas de gladiadores! Mas a verdade era bem mais pertubadora.

O filme foi feito para impressionar em 3D (e se já leram nossa opinião sobre o O Hobbit: A Desolação de Smaug , sabe bem que não enxergo o efeito), mas mesmo assim preferia ter ido ver o Pelé!

Pouco do mito de Hércules estava na trama, a começar que esse filme é voltado para um romance

O RPG (Role-playing Game) já tem o poder de divertir um grupo de pessoas por horas. E temos mais diversão pela frente relembrando dos feitos épicos e das mancadas absurdas de nossos heróis.

Contudo, nem todos os feitos ficarão marcados pela nossa memória. Quando se começa a jogar constantemente, tendemos à priorizar uma campanha da outra. Principalmente quando há uma evolução na mesa, seja dos jogadores ou do mestre.

Pois bem, tentando preservar cada história vivida por nosso grupo comecei a criar imagens ilustrando nossos personagens. Mantive o padrão de Poster, como o de um filme. Em algumas campanhas fiz artes isoladas de acontecimentos da história.

O mais interessante, é que ao final de uma sessão, não só eu mas toda a mesa já se vê idealizando a arte e dando dicas. Por vezes colocamos ''easter eggs'' nelas que remete há algo que tenha acontecido em Off nas nossa mesa. E isso gera mais e mais lembranças e entusiasmo para jogarmos sempre e com mais frequência.

Confira algumas das nossas artes:

1 - O Zepelim: Essa aventura para Call of Cthulhu foi nossa primeira experiência com o sistema. Neste nosso primeiro contato com os Mythos de Cthulhu, criamos os seguintes personagens: A renomada arqueologista Rose (Valeska Waski), o jovem reporter Bill Collins (Willian Costa - Eu), o boxeador Terry (Ernane Ribeiro), no auge da sua carreira e o Reverendo Edwards (Amauri Barbosa). A sessão foi mestrada pelo dono do nosso blog, Tierry Waski e a terminamos em dois dias. Você pode ter um resumo da nossa sessão AQUI e  pode baixa-la no blog do tio Nitro AQUI!

[caption id="attachment_459" align="alignnone" width="529"] Apresentação dos nossos personagens. Nota para o ''olho que tudo vê'' representando nosso querido mestre![/caption]

Obs: Ainda considero essa primeira a melhor arte de uma sessão nossa feita. Está impressa em adesivo A3 no meu quarto!

[caption id="attachment_460" align="alignnone" width="529"] Uma proposta vinda de alguém muito suspeito[/caption]

Bill e o isqueiro herdado do seu pai. Com a desculpa de cobrir o evento, Bill vai investigar o desaparecimento de um renomado arqueólogo.

Bill e o isqueiro herdado do seu pai. Com a desculpa de cobrir o evento, Bill vai investigar o desaparecimento de um renomado arqueólogo.
O Zeppelin sumindo pelo portal envolto pelos tentáculos da entidade enquanto Bill e Rose conseguem fugir.-O Zeppelin sumindo pelo portal envolto pelos tentáculos da entidade enquanto Bill e Rose conseguem fugir.

02 - Dungeons & Dragons

Essa aventura foi curta, mas rendeu memória. Principalmente pelo fato de uma sala com 12 alavancas e personagens burros curiosos. Contou com a meio-drãgao de gelo Silvermoon (Waleska), o meio-orc Gunta (personagem corrimão de escada: Guilherme, Pablo e por fim se tornou NPC), o guerreiro anão mais grosso que dedo do pé destroncado Durathon (Amauri Barbosa), a Ranger humana Lince (Jessica Pettinatto) e o hafling Mamilus  Tâminus (Willian Costa). Nota: Sempre zoamos nossos nomes.

[caption id="attachment_464" align="alignnone" width="529"] Vocês possuem um exército? Nós temos o gunta!
Mentira --' Ele passou uma grande parte da última sessão desmaiado.[/caption]

3 - Campanha: Em busca de Ajax!

Em busca de Ajax tem sido nossa campanha mais épica e engraçada de D&D. Aliás, foi ela que estreou nosso FúriaCast! Imortalizou personagens na nossa memória (aliás, a trama é sobre a busca de um dos primeiros personagens de nosso mestre Tierry) como a 'dona giganta' Pachimina (Waleska) com toda sua fúria, o 'Ossos Leves' Salaminho Salandril (Ernane Ribeiro) e toda sua ganância; num primeiro momento o nobre Paladino de Pelor Sor Gregórius Inacius, o Justo (interpretado por mim e logo depois um NPC), o pequeno feiticeiro/ladrão/ilusionista Sckuulwaccas'vlain (jogado como NPC pelo Tierry e depois por mim) e seu Gansinho vizinho/jato Pazuzu. Mais Tarde o jovem Druida Rastro Verde (Douglas Medeiros) entra na trama e ainda estou devendo um poster com ele.

[caption id="attachment_466" align="alignnone" width="529"]''Venham bravos aventureiros, a estrada é longa mas a diversão compensa!'' ''Venham bravos aventureiros, a estrada é longa mas a diversão compensa!''[/caption]

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4 - Sangue Amargo: Campanha Storytelling de Vampiro a máscara

Chegamos ao mundo obscuro e caótico de Vampiro a Máscara! O cenário já é bem conhecido nosso e é onde acontecem nossas memórias mais engraçadas como: Um Gangrel empurrar um Ventrue no esgoto; esse mesmo Ventrue domina-lo com uma palavra e dizer: Mergulha!; Um toreador tentar arrombar um carro e acabar fazendo ele pegar fogo; Um ventrue usar botas de caminhoneiro; Um Brujah usando presença para roubar; Novamente um Brujah, desta vez sequestrando a filha do governador e ficando pra trás; Um Brujah dando um tapa numa criança com potencia, sendo que a criança era protegida de um mago que acabou por oblitera-lo - e por ai vai... Sangue Amargo teve cenas assim (meu gangrel baixista do Metallica chegando todo ensanguentado no refugio público após destroçar dois caras que tentaram o assaltar por exemplo) mas teve cenas muito legais e NPC's muito legais também. A crônica conta com Valeska Waski interpretando a Tremere Francesca, Jéssica Pettinato como a Toreador Jesse, Ernane Ribeiro como o Malkavian David (Morto) e logo mais tarde o Nosferato Jeff e Willian Costa (EU) como o Gangrel Rural Jason. Você pode ter um resumo da Crônica AQUI!

[caption id="attachment_468" align="alignnone" width="529"]''Nossas Crianças da Noite'' ''Nossas Crianças da Noite''[/caption]

[caption id="attachment_469" align="alignnone" width="529"]Nunca entre na casa de um padre que estava com a intenção de explodir a própria casa Manual de Sobrevivência|Regra#103: Nunca entre na casa de um padre que estava com a intenção de explodi-la.[/caption]

5- A ordem de Caronte: Call of Cthulhu

A primeira crônica de Call of Cthulhu que escrevi. Ambientada na cidade de Montegomery, poucos anos após a derrota do Sul pelo Norte nos USA. (Sim, não ambientei nos anos 20 e 30). Nem chegamos a conclui-la, mas estava gostando. Latifundiário explorando o povo, desaparecimentos, seita envolvendo pessoas notórias da cidade. Você pode acompanhar o conto sobre a aventura AQUI! Crédito dos personagens para: TierryValeskaErnane e Jessica Pettinatto.

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6 - D&D com Danilo Brunelli

Nosso companheiro de campanha Danilo Brunelli (vulgo Cabeção) lá de Primavera do Leste/MT, veio nos fazer uma visita e de quebra narrou uma sessão de D&D. Entramos em uma cidade esquecida há muitos seculos e ressuscitamos um velho Clérigo e ... acabamos bem ai! Os personagens foram o bardo Zorro Alejandro Lhálhálha (Tierry), a anã clériga Fatush, Bigode de Ferro (Valeska), o monge humano do Ernane Ribeiro (esqueci o nome) a elfa ladra Elora (NPC do Danilo), o paladino Patrokolos (Willian Costa) e o ranger Dark Dog (Douglas Medeiros)

[caption id="attachment_472" align="alignnone" width="529"]''Venha cá Merrrcccedez!'' , ''Malfested!" ''Venha cá Merrrcccedez!'' , ''Malfested!"[/caption]

7 - Call of Cthulhu para Mundo das Trevas: Últimos Rituais

E agora vem a nossa campanha mais "doidimais'' de Call of Cthulhu Ever! Começamos a campanha, também com uma aventura pronta disponibilizada no blog do Tio Nitro chamada "Últimos Rituais" (AQUI). Até agora nossos personagens estão vivos! Mas sabemos que em Call of Cthulhu é só questão de tempo --'. Os personagens para essa aventura são o detetive Darwin "Félix" Blake (Willian Costa) - o Félix foi atribuido ao nome por causa de um desenho feito a mesa que julgaram parecer o Félix da novela. Ai pegou :P; o ex-ladrão de arte e atual consultor da polícia Andy (Douglas Medeiros), a renomada medica legista Susan (Valeska) e entrando em uma outra sessão que em breve irá ao ar no FURIACAST, o fotógrafo do esquisito Josh (Danilo Brunelli).

[caption id="attachment_475" align="alignnone" width="529"]Primeira parte da aventura. Obs: Havia uma primeira arte com outro detetive Blake. Só que a pressão foi tanta que houve a mudança para o icônico Félix. Primeira parte da aventura. Obs: Havia uma primeira arte com outro detetive Blake. Só que a pressão foi tanta (não me deram xp =( )que houve a mudança para o icônico Félix.[/caption]

[caption id="attachment_476" align="alignnone" width="529"]Segunda parte da Campanha que em breve estará no FúriaCast! Segunda parte da Campanha que em breve estará no FúriaCast![/caption]

Esses são alguns modelos. Ainda há outros e já mostra que somos bem versáteis! Quem nos segue no Facebook poderá ver sempre uma nova. Fica a ideia para o seu grupo. Não precisa ser tão elaborado de inicio, caso não tenha um designer gráfico no grupo. Peça para os jogadores acharem uma imagem que se assemelhe ao personagem e monte um mosaico. Compre uma pasta e guarde junto aos livros de RPG para sempre ter o que lembrar! Até a volta o/

FF
Em nosso grupo de amigos, sempre discutimos filmes e personagens que lembram uma sessão de RPG.

Passamos horas discutindo que perícias determinado personagem possui, como seria interpretar tal personagem em determinado sistema entre outras coisas que só quem ama RPG entende.

Pensando nisso eu vou trazer resenhar dos filmes que na nossa opinião nos lembrem uma Sessão de RPG.

Para abrir esse espaço, hoje vou falar do filme "Deep Rising" de 1998:

deep_rising_ver3[1]''Deep Rising'' aqui no Brasil conhecido como "Tentáculos" é um filme de suspense e ficção cientifica norte-americano de 1998 dirigido por Stephen Sommers. (A Múmia) 


Sinopse: Em pleno oceano, os passageiros do transatlântico mais moderno do mundo sofrem um ataque vindo das profundezas marítima. A surpresa vai ser total quando um bando de "piratas" decide assaltar o navio.




ATENÇÃO, SPOILER



Então, vamos ao RPG! XD


O começo do filme já nos apresenta a primeira problemática da trama. Todos estão felizes festejando no Transatlântico até ele ser atacado por algo desconhecido. Nisso, um pequeno barco (que poderia ser do Batman) se aproxima do transatlântico com o nosso grupo de jogadores à bordo.


O barco pertence à John Finnegan (Treat Willians) e sua equipe, que está a 'serviço' de um bando de terrorista fortemente armados (até mesmo com mísseis) para assaltar o navio. John e sua equipe tem uma pequena e acalorada discussão com os terrorista sobre o contrato, com direito à calibre 12 na cara e tudo.


Passado o susto, eles encontram o navio a deriva e sofrem um pequeno acidente com o batbarco deles. Finnegan e sua equipe se tornam reféns do grupo até garantirem o concerto da pequena embarcação.


Porém, ao chegarem ao navio o encontram num banho de sangue! O que era para ser um assalto se torna em uma louca corrida pela sobrevivência! Ao contrario do que se vê em crônicas de Call of Cthulhu, investigação aqui não é o foco. Sobreviver sim!deep-rising[1]


Tentáculos surgem em todo o canto do navio. Num primeiro instante, há o suspense sobre o que são aquelas coisas e o diretor nos apresenta algo praticamente sobrenatural num primeiro instante: Paredes de ferro torcendo, chão saíndo do lugar sem nenhuma causa física aparente... tudo favoreceu para criar um clima de terror e urgência nos personagens e telespectadores.


Ainda há as discussões e traições entre os sobreviventes. Tudo isso acrescenta profundidade no filme.


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O encontro com Cthulhu a criatura, um cefalópode gigante,  por fim acontece e aqui vemos outra semelhança com o RPG: as falhas e acertos críticos. O confronto e fuga da criatura e do navio é simplesmente impossível e épico pra menos do que 20 nos dados!


Vale a pena assistir Deep Rising! Se eu tivesse assistido antes, a crônica que mestrei chamada Poseidon (Que neste mês vai estar no FúriaCast) teria tomado um rumo diferente.


http://www.youtube.com/watch?v=R6De_A9T07A

FF
Fala galera!

Todos já estamos cansados de saber sobre a importância que as mídias sociais exercem sobre nosso cotidiano. Esse novo modo de se relacionar (o único para certas pessoas) vem se tornando indispensável para nosso lazer, relacionamentos e até mesmo nos nossos empregos. Com o RPG não poderia ser diferente!

No mês de janeiro nosso grupo se reuniu para algo novo! Uma Sessão de RPG via Google Hangout e RRPG Firecast!

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Para quem não conhece o serviço Hangout do Google, ele tem a função de conectar você com seus amigos, familiares e colegas via vídeo ou áudio. Seu diferencial mais notável são as ferramentas animadas com as quais nos divertimos muito.

Já o RRPG Firecast é um incrível simulador de mesas do tradicional RPG em tempo real e online para Windows.  Possui rolador de dados (D4, D6, D8, D10, D12, D20, D100), fichas para vários sistemas de RPG (D&D, Vampiros, 3D&T, Old Dragon, GURPS, +2D6, etc..), Tabuleiro de Combate, um sistema de bate papo, Suporte a Microfone, Ambientação Sonora, Lista de Contatos e atualmente existem mais de 5 mil RPGístas cadastrados.
Mas será que RPG de mesa via internet funciona?

Depende.

No exemplo do nosso grupo, o encontro físico é inviável. Nos últimos meses alguns dos jogadores se mudaram de cidade (sendo eu um deles). Assim, como com pessoas que não encontram grupos em suas cidades, a sessão online acaba sendo uma opção ótima para manter a vontade de jogar RPG saciada e manter e conhecer novas amizades.

Porém, ainda há pontos negativos quanto a essa alternativa. Uma delas é a velocidade de jogo.  Aspectos que já costumam demorar nas mesas físicas ficam ainda mais extensos na virtual como: criação de personagens, turnos de combate, regras...  Não chega a ser um defeito propriamente dito. A meu ver é apenas questão de adaptação à nova dinâmica de jogo.

Com certeza o pior empecilho das mesas virtuais seja a Internet de Orelhão do Brasil. Às vezes em meio a cenas importantes, corre-se o risco de um ou mais jogadores ficarem off-line. Isso quebra o ritmo, que já é lento.

grupo-aventureiros[1]

Bem, entre toda questão de adaptação e ritmo uma coisa é certa: Não existe mais desculpa para não se jogar RPG de mesa nos dias de hoje! Basta querer.

Baixe o RRPG Firecast e experimente! Há diversas mesas com os mais variados sistemas e com mestres e jogadores de varias partes do Brasil. Já temos nossa mesa oficial por lá chamada Fúria Imortal. Caso queiram assistir ou participar (talvez), entre em contato conosco na nossa página do facebook.

Baixe o aplicativo aqui: RRPG FIRECAST!

FF